É, já tá ficando chato, né? Como nos diria Marília Mendonça, ao que parece está ficando chato sim! As lives parecem estar ficando pra trás no gosto do público. A própria cantora, que é detentora do recorde de público no Youtube, fez essa indagação nas redes sociais, questionando os seus fãs sobre como manter contato nesse período com a mesma qualidade (e alcance, claro), que as primeiras lives feitas.
Segundo dados apresentados pela Revista Veja, com base na pesquisa do Google Trends, a palavra-chave “lives” teve seu pico entre abril e maio. Passados cerca de 3 meses, o público já não está mais tão interessado assim em consumir entretenimento desta forma. No fim de julho, a busca pela mesma palavra-chave já era 67% menor.
Mas isso significa que o formato morreu? Acho difícil afirmarmos isso, até porque as lives não se resumem a shows musicais. Essa tem sido a alternativa de muitas escolas e faculdades, por exemplo. Tanto de ensino básico quanto especializações. Talvez até por isso o formato tenha sido cansativo quando foi trazido para o entretenimento. Já se vê lives de tanta coisa, mas talvez funcione melhor pra outros conteúdos.
E qual a alternativa que o mundo do entretenimento trará para sobreviver, inclusive financeiramente, a esse momento? Uma alternativa tem se fortalecido, que são os shows Drive-In. É claro que o formato é ainda mais elitizado que o próprio show, já que os ingressos são cobrados por carro e não são muito amigáveis pro bolso. Em São Paulo, alguns shows chegaram a cobrar R$550 por veículo.
Mas, se a sua preocupação está em investir ou não em lives, nossa sugestão é a seguinte: se você é produtor de conteúdo, vale SIM a pena gastar um tempinho da sua semana com lives. Mas opte por ações com baixo custo. Abra uma live no Instagram mesmo, foque mais em entregar conteúdo que fazer grandes investimentos em produções, ou tornar isso um super evento. Vamos no simples, porque, conteúdo nunca é perdido, mas dinheiro jogado fora dói!